Momento de Reflexão

Esta página do blog foi criada especialmente para os nosso queridos professores.

É um lugar onde onde os leitores do blog poderá conhecer um pouquinho do professor e da importância da sua matéria ou do seu trabalho realizado na escola. Espaço este também para expressar sobre diversos assuntos, colocando o seu ponto de vista, suas opiniões e anseios. 

Professores da E.E."Abílio Caixeta de Queiroz" participem com gente, vocês tem muito a contribuir.

Gabriel Bill e Maura Vieira 

Administradores do Blog 

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Cleide Maria
Professora de Apoio

Meu nome é Cleide Maria Rosa de Freitas, sou pedagoga, pós graduada em Educação Especial.Iniciei meu trabalho como professor a em Educação Especial, com alunos deficiência intelectual na APAE de Tupaciguara-MG. Em 2003 na APAE de Patos de Minas fui designada para trabalhar com alunos com deficiência visual (D.V). Depois que eles  foram encaminhados para a E.E. “Elza Carneiro Franco”, atuei em outros programas na APAE, com ensino Fundamental, PAIEPAR(Programa de Apoio a Inclusão em Parceria) e em Informática Educativa até 2015.Trabalhei como Professora de Apoio a comunicação, linguagens e Tecnologia assistiva  duarnte 04 anos, com aluna deficiência física.

Atualmente trabalho como Professora de Apoio na E.E.”Abílio Caixeta de Queiroz”, com a aluna com deficiência visual no 8 ano do Ensino Fundamental.

O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. Fundamenta-se na concepção dos Direitos Humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis que avança em relação a igualdade dentro e fora da Escola.

A Política Nacional de Educação Especial na Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão de aluno com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades, superdotação, rientando os sistemas de ensino para garantir acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade, nos mais elevados níveis de ensino, desde a Educação Infantil até a Educação Superior oferta de atendimento educacional especializado, formação de professores para AEE(Atendimento Educacional Especializado) e demais profissionais da educação para a inclusão , participação da família e da comunidade, acessibilidade arquitetônica e tecnológica .

Tais dificuldades somente poderão ser eliminadas por meio de comunicação que a escola precisa mudar e a vontade dos profissionais em educação de promover mudanças, construindo novos conhecimentos e relacionamentos educacionais, elevando em conta o potencial e o interesse de cada aluno dentro de suas particularidades e o direito a cidadania.

Cleide Maria Roda de Freitas

Professora de Apoio

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Professora: profissão de desafio

Professora Marisa Braga

Fazenda Mata-Burros. Isso mesmo, esse é o nome de um lugarzinho abençoado por Deus. Lá sinto que até o ar é mais gostoso, aquele cheirinho de mato, cheiro de liberdade; é nesse lugar onde cresci juntamente com meus 8(oito) irmãos. Saí de casa aos 18 anos, fui morar em Lagoa Formosa e cursar Letras em Patos de Minas. Para mim isso era algo extraordinário, seria uma professora e não apenas dona do lar como mamãe, que trabalhava incansavelmente ajudando também o papai em seus afazeres quando éramos crianças.

Mas o tempo passou, dificuldades vieram- não poucas- e meus pais me apoiaram acreditando sempre que aquela teria sido a melhor escolha que fiz. Depois que sai de casa entendi que o mundo que idealizava não existia, encontrei pessoas sarcásticas e insensíveis, por isso quis desistir, porém como aprendi que você deve se responsabilizar por seus compromissos, fui até o fim.

Se  imaginava que cursar a faculdade era difícil, susto tive eu quando tentei lecionar. Minha pergunta: Onde está o meu sonho? Não tinha aulas, era o popular leilão Na E.E. “Zama Maciel” e para mim sempre restavam 5 /4 aulas. O professor não recebia o respeito que eu esperava e nem mesmo a remuneração que o permitisse sustentar uma família. De repente falaram da tal Lei 100, fiquei feliz; mas pela falta de leitura sobre o assunto, mal sabia a própria que lá estaria Marisa efetivada sem cargo completo. A cada ano iniciado sempre aquela expectativa que será melhor que o anterior, esperando algo de novo, acreditando naquele sonho, mas a realidade continua sem nenhuma sensibilidade. Meus familiares sempre me apoiaram, dizendo para fazer o que for melhor para mim, se não estou feliz procurar outro trabalho, não vale a pena ficar esperando por algo não previsto. Prometi pensar sobre isso, mas por incrível que pareça o amor que tenho ao meu trabalho, aos meus alunos ainda não permitiu ter essa iniciativa. Alguém já me disse o seguinte “Você gosta demais de escola, vive no Abílio!”; naquele instante pensei em avaliar esse meu apego ao trabalho, mas foi momentâneo; sei que a minha realização profissional é essa doação. É perceber que meu aluno conseguiu bons resultados quando desenvolvemos atividades extraclasse; perceber que esse aluno sentiu valorizado ao realizar o referido trabalho, e dessa forma vou conhecendo parte daquele sonho quando fiz minha faculdade; entendendo que ser professora hoje é saber superar alguns desafios.

Bom; ao escrever essas poucas palavras pude relembrar muitos momentos, dentre todos um deles gostaria de ter vivido com mais intensidade, aqueles dias que tinha eu o privilégio de acompanhar a rotina de meus pais. Mas, indubitavelmente, essa certeza chega quando conosco temos a maturidade; e assim vamos aprendendo cada dia mais a valorizar o momento presente.

“O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir, de te desejar o bem. É só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver.”

                                                               (Clarice Lispector)

                                                                                                                Marisa Braga

Língua Portuguesa

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Ser professor, eis a questão

Professora Joana D'Arc

Olá, companheiros de jornada.

Eu sou Joana D’Arc Rodrigues Dias, natural de Patos de Minas e tenho imenso prazer e orgulho em dizer que trabalho na Escola Estadual “Abílio Caixeta de Queiroz” em minha cidade natal.

Atualmente, sou professora em ajustamento funcional, mas não vou falar disto agora.

Pude constatar que vários profissionais de maior ou menor status social foram meus alunos.

O professor é o elo de mediação do aluno com o conhecimento, a ponte entre as palavras dispostas nos livros e o efetivo aprendizado das pessoas. O professor é o instrumento de transformação de crianças em profissionais adultos. Toda profissão é um aprendizado que vai da sala de aula para o dia-a-dia.

Ser professor é se abrir ao outro. Entender e partilhar a visão de mundo. Estender a mão e guiar.

Aprendi a ser professora, sendo professora.

Ser professora é pensar em minha vida com intensidade, com carinho e amor. Todo o amor que sinto em ser uma profissional da educação.

O professor tem que se jogar nas letras, nos livros, nas ideias e pensamentos. Ler, escrever, discutir, ver filmes, enfim, entender um pouco de tudo o que se passa mundo afora. Aprender para ensinar e ensinar como aprender.

Vou contar-lhes um fato marcante nesta minha caminhada como professora.

Lembram-se das chamadas “classes especiais”?

Eram “um amontoado” de crianças e adolescentes indisciplinados, desprovidos de qualquer apreço e, por conseguinte, com pouco conhecimento, pouca educação, sem instrução.

Um certo ano, não me lembro mais qual, deparei-me com uma destas turmas. Fiquei um pouco chateada, mas “corri atrás” de todos os métodos de ensino. E até mesmo de um milagre.

Tomei fôlego e jurei para mim mesma que iríamos vencer!

Vocês nem imaginam quantos e quantos anos estavam ali enclausurados!

Oh! Que alegria! Esta missão ter sido a mim confiada.

Sempre há uma forma de vencer para aqueles que não desistem. Assim, durante o ano, insisti no aprendizado daquelas crianças e adolescentes.

O final do ano chegou e pude constatar que o milagre buscado tinha sido realmente encontrado.

Todos aqueles alunos liam, interpretavam e criavam pequenos textos.

Tinham noções básicas das quatro operações fundamentais.

E os fatos fundamentais? “Tiravam de letra”!

Este foi um fato marcante de minha vida profissional.

Nas maiores dificuldades e carências, encontramos os maiores aprendizados. Como aprendi com aqueles seres necessitados de tudo! Cresci como ser humano, como pessoa.

Para concluir meu relato, citarei uma frase de Caio Júlio César dita em 47 A.C. na Ásia: “Vini, vidi, vinci”. Vim, vi e venci!

Abraços a todos e não desistam nunca!

Joana D'Arc 

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Professora sim, com muito orgulho! 

Sou natural de Lagoa Formosa, de onde tenho boas lembranças e começo a relatar um

Professora Vera Lúcia Souto com
 seu aluno Pedro Henrique

pouquinho sobre a minha carreira de professora.O maior incentivo para que tudo se realizasse começou na minha família. Somos 6(seis) irmãos, sendo eu a primogênita, sempre era quem ensinava aos outros fazerem o dever. Isso para mim era o máximo, gostava muito. Minha mãe conseguiu perceber o entusiasmo que eu tinha pelo estudo e então com muito sacrifício realizou meu sonho de cursar o magistério, afinal nessa época esse curso não era gratuito. Após concluir o magistério, comecei a lecionar, motivo de muito orgulho para minha mãe. Somente aos 40(quarenta) anos de idade pude realizar o tão esperado curso Superior de Pedagogia; podendo assim enriquecer ainda mais meus conhecimentos. 

     Meu início de carreira não foi fácil, porém fui muito valorizada. Comecei a lecionar na zona rural, onde professora era respeitada e considerada como uma líder da comunidade. Anos depois, outras possibilidades surgiram, então consegui vir trabalhar aqui em Patos de Minas. Atualmente desempenho meu cargo na E.E.Abílio Caixeta de Queiroz e sinto que muito contribuí para o ensino nesta instituição, pois faz 19 anos que aqui trabalho.

     Já tenho 26 anos de profissão e continuo tendo orgulho de ser professora; embora já tenha acontecido muitas mudanças na educação no decorrer dos anos. O maior desafio é a valorização do professor, não teremos muitas perspectivas no campo educacional se não tivermos professores capacitados para a profissão. Somos desrespeitados por alguns alunos e negligenciados pela maioria dos governantes, esquecendo que somos a base para a formação de cada profissional. 

     Chego perto do final da minha carreira com sentimento de dever cumprido, mas triste, pois a batalha de meus colegas professores parece estar longe do fim. 

Meu abraço solidário! 

Vera Lúcia Souto. F. Simão

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                                 Você quer ser professor?

Professora Silésia Amaral 

   Um grande sonho que se tornou realidade após muito esforço meu e da minha família.

Nos anos 70, as famílias de baixa renda nem pensavam em matricular seus filhos em uma faculdade, pois o trabalho era sua primeira opção para ajudar em casa.

   Mas, a partir dos anos 80, a maioria das famílias vieram da zona rural procurando uma vida mais fácil e melhor para seus filhos, sonhando com o sucesso profissional que estes poderiam ter um dia com o estudo. Ainda assim, muitos não usufruíam desse privilégio; desistia por dificuldades de tempo, dinheiro e até mesmo não achavam necessário, pois seus pais tinham sobrevivido sem o estudo, eles também fariam o mesmo. E poucos mergulhavam nesse universo de sonhos e de dias melhores.

    Ser professor! Profissão linda, admirada, querida, respeitada por todos. Saíamos de casa como se fossemos a pessoa mais importante do mundo naquele momento.

   Então, a educação passou por várias transformações, pois a sociedade também transformou. A tecnologia chegou trazendo novidades e ajudando o homem nas diversas áreas do trabalho que foram abertas e oferecidas na sociedade. Ser professor deixou de ser uma profissão atrativa, ficaram nela só os sonhadores e que dão importância aos valores humanos.

    Com a desvalorização da profissão, a falta de uma plano de carreira, o salário e o desrespeito pelo ser humano que está atrás do título ‘Professor’, deixou de atrair novos profissionais, o que é uma  pena,  pois a profissão é digna, gratificante e bela.

Sou muito feliz por trabalhar na área da educação, vocês alunos que me ajudaram a construir a minha história e meu sonho, meu muito obrigada.

    Venha fazer parte deste time, que sonha, por uma vida melhor para todos. 

Abraços.

Silésia Amaral 

Professora de Matemática