Através da Lei 10.639, do dia 9 de janeiro de 2003, que incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar e também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas, desejamos resgatar as contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica, política e cultural ao longo da história de nosso país, nos transformando em povo.
Esse dia foi escolhido por ser o dia da morte de um grande líder negro, Zumbi dos Palmares, em 1695, o mais conhecida do chamado Quilombo dos Palmares, que se localizava na Serra da Barriga, atual estado de Alagoas. A fama e o símbolo de resistência e força contra a escravidão mostrada pelos palmarinos fizeram com que a data da morte de Zumbi fosse escolhida pelo movimento negro brasileiro para representar o Dia da Consciência Negra.
E a escolha serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
E a escolha serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão.
Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares.
Mesmo nos anos finais da escravidão, a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para a oficialização da liberdade desse povo.
O Dia da Consciência Negra não se trata de uma comemoração. Mas sim de um dia específico para refletir que o povo negro ainda vive rodeado pela opressão; de que ainda é considerado “suspeito” nos lugares que frequenta; de que seu acesso aos estudos ainda é precário; de que seu salário é inferior aos das pessoas brancas, mesmo ocupando posições equivalentes em uma empresa; de que a violência contra jovens negros e negras supera a dos brancos e das brancas.
Desejamos que esse seja um dia para reflexão de todos nós, irmãos, caminhando e trilhando os mesmos lugares. Lutando pelos mesmos ideais de igualdade, fraternidade e amor. Dia para lembrar do respeito pelo próximo. Banindo qualquer espécie de preconceito.
A Escola Abílio Caixeta de Queiroz participou da I Caminhada da Promoção da Igualdade Racial, proposta pelo Governo de Minas Gerais, percorrendo ruas no entorno da Escola, com todos os alunos do turno da manhã. O evento aconteceu de maneira muito tranquila, com muita alegria e disposição.
Texto: Professora Regina Pacheco
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