quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Palestra- Sexualidade na adolescência.

   Encerrando o 3º bimestre os alunos do 6º ao 9º anos puderam ampliar o aprendizado ao participarem de uma palestra sobre sexualidade ministrada pela enfermeira Lurdinha (SESI-MG).
    A referida palestra teve como objetivo conscientizar o adolescente quanto aos cuidados e formas de prevenção às doenças, consequências e riscos da sexualidade sem informação coerente.
    A iniciativa de levar esse trabalho para a escola partiu da necessidade da informação, uma vez que o adolescente esta despertando cada vez mais cedo para a sexualidade. Foi enfatizada a importância do respeito e cuidado com o corpo, como também a vivência saudável das experiências relacionadas à sexualidade.
    No decorrer da palestra foram apresentadas slides, vídeos, com informações sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), onde os estudantes fizeram perguntas, esclareceram dúvidas e foram bastante participativos.
     Ao fim do encontro o estudante pode aprender quais os tipos de preservativos existentes e a forma correta de utilização dos mesmos.
     Segundo os estudantes a palestra foi positiva, pois ampliaram o conhecimento sobre o tema abordado.
     Acreditamos ser relevante deixar aqui o depoimento de uma aluna que considerou esse momento enriquecedor para seu aprendizado:

Depoimento de uma aluna sobre o Palestra

“Gostei muito da palestra. Tive oportunidade de questionar algumas dúvidas e meus colegas também e assim aprendemos mais; participando.
    Essas palestras são importantes para ajudar as pessoas, falo por mim, que sou adolescente; fase de mudanças na vida sexual e mental. Muitos jovens; meninos e meninas, estão começando sua vida sexual mais cedo, antes que tenham uma maturidade para isso, pois pela própria imaturidade nem sempre são capazes de avaliar e de assumir os riscos e as  consequências  dessa vida sexual.
    No Brasil, embora não tenham dados exatos, o IBGE  revela que ocorre mais de 600 mil partos de adolescentes, somando mais de 500 mil gestações que são interrompidas por um aborto provocado. Para mim, a maioria das adolescentes que engravidam nesse período de descoberta do próprio sexo, não engravidam  por faltam de informação, mas por curiosidade (tem excesso de informação) ou porque não tem estrutura familiar  e para sair de uma ambiente desagradável acaba entrando em outro que consequentemente pode ser pior; ou seja, para sair daquele ambiente familiar desestruturado a maioria das adolescentes acabam procurando uma vida mais divertida, ou... sei lá, talvez uma vida mais agradável e acabam se tornando cada vez mais vítimas dessa péssima realidade de hoje.
     Eu falo assim não é porque  penso apenas em uma gravidez indesejada, mas também naquelas doenças horríveis, aquelas DSTs, principalmente a Aids que é a vilã de todas. Nossa me dá um arrepio só de lembrar de todas aquelas doenças que eu vi por meio  de fotos e vídeos exibidos na palestra, ministrada pela enfermeira Lurdinha, que por incrível que pareça acho que ela sabia “tudinho” que eu penso, ou melhor pensava.
    Enfim, a palestra que tivemos foi muito construtiva para mim e para os outros alunos.” 


  Professoras  
Gleide Aparecida, Regina Soares e Marisa Braga 




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