segunda-feira, 3 de julho de 2017

ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EM CONTEXTO DE SALA DE AULA


 - Faça saber ao aluno que se interessa por ele e que deseja ajudá-lo. Ele sente-se inseguro e preocupado com as reações do professor.


 - Será importante para o aluno, a ajuda do professor no desenvolvimento da sua autoestima, auto-conceito, mediante o êxito que consegue ter em algumas tarefas.

 - Estabeleça critérios para o seu trabalho em termos concretos que o aluno possa entender, sabendo que, realizar um trabalho sem erros pode ficar além das suas possibilidades. Ajude-o a trabalhar, uma a uma, as áreas em que necessita de melhorar.

- Envolver o aluno na tarefa de superação das suas dificuldades.

 - Dê-lhe atenção individualizada, sempre que possível. Faça-lhe saber que pode fazer perguntas sobre aquilo que não compreende.

- Demonstrar-lhe interesse, atenção, simpatia, compreensão, são alguns dos aspectos que ajudarão o aluno com dificuldades de aprendizagem.

 - Certifique-se de que compreende as tarefas, porque muitas vezes não compreenderá. Divida as matérias em partes e comprove, passo a passo, que as compreendeu.

- O aluno disléxico aprende, mas de uma forma diferente.

 - Estar atento aos seus progressos, mesmo que reduzidos e reforçá-los de uma forma positiva.

 - Repetir a informação nova e ajudar a relacioná-la com a experiência anterior. A informação nova deve repetir-se mais do que uma vez, devido ao seu problema de distração, memória a curto prazo e, por vezes, escassa capacidade de atenção.

 - Pode requerer mais prática que um aluno normal, para dominar uma nova técnica. - Necessitará de ajuda para relacionar os conceitos novos com a experiência anterior.

 - Dar-lhe mais tempo para organizar os seus pensamentos, desempenhar as suas tarefas e terminar o seu trabalho. Se não houver controlo de tempo, estará menos nervoso e em melhores condições para lhe mostrar os seus conhecimentos. Dê-lhe também tempo extra para copiar do quadro e tomar apontamentos.

- Se tem um problema de leitura, será possível que necessite de alguém que lhe leia parte do material e de fazer os exames oralmente. Se lê para obter informação, tem que fazê-lo em livros que estejam ao nível da sua aptidão de leitura. Recorde que tem uma dificuldade tão real como a de uma pessoa cega, da qual não se espera que possa obter informação de uma página impressa normalmente. Alguns alunos podem ler um texto corretamente em voz alta e, mesmo assim, não compreender o significado do texto.

- Se tem um problema de leitura, trate de graduar as lições por conteúdos. Não espere que leia o mesmo número de palavras que um aluno sem problemas de qualquer tipo. No que a isto concerne, evite dar-lhe largas listas de palavras para aprender.

- Tente evitar a correção de todos os erros no seu trabalho escrito. Pode ser muito desmotivador para o aluno, ver uma página cheia de palavras corrigidas a caneta vermelha.

 - Considere a possibilidade de avaliar o aluno sem o confrontar com as dificuldades mecânicas que estão na base da sua má leitura e escrita, e deficiente capacidade organizativa. Pode-se avaliá-la oralmente ou ditar as respostas para um gravador ou a um voluntário.

 - Tenha em conta que levará mais tempo a realizar as tarefas de casa do que a maioria dos alunos da turma. Necessita de tempo para desenvolver as suas aptidões e também para descansar. Talvez seja indicado, que o seu trabalho de casa seja mais leve, por exemplo, composições mais breves ou sublinhar os pontos principais a aprender.

- Faça observações positivas sobre os seus trabalhos, assim como comentários que precisa de melhorar. Elogie-a e conforte-a sempre que seja possível.
- Seja consciente da necessidade de desenvolver a sua auto-estima. Dê-lhe oportunidades para que faça apresentações na aula.

 - Evite compará-la com outros alunos, em termos negativos.

- Evite fazê-la ler em voz alta, em público, contra a sua vontade. É uma boa medida encontrar alguma coisa em que a criança seja especialmente boa a desenvolver a sua auto-estima, mediante o estímulo e o êxito.

 - Considere a possibilidade de avaliar o aluno no que diz respeito aos seus próprios esforços e vitórias (recompensas), em vez de o avaliar no que diz respeito a outros alunos da turma. O sentimento de obter êxito, frequentemente, leva ao êxito. O fracasso conduz ao fracasso.

- Permita-lhe aprender da maneira que lhe seja possível, usando qualquer instrumento disponível: tabelas de dados, matrizes, calculadora. São instrumentos que possibilitam a aprendizagem, de igual modo que os aparelhos para os ouvidos e os óculos.

“A luta continua, significa que não dá para parar. O problema que a provoca está aí presente. Quando estamos na luta sentimos o gosto de ver a utopia encarnada, o prazer, a alegria fabulosa de fazer a escola pública popular. A gente tem que lutar pra tornar possível o que ainda não é possível. Isto faz parte da tarefa histórica de redesenhar e reconstruir o mundo.” Paulo Freire


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