FONTE: http://www.appdae.net/documentos/informativos/lidando_com_as_dificuldades_de_aprendizagem.pdf
- Faça saber ao aluno que se interessa por ele
e que deseja ajudá-lo. Ele sente-se inseguro e preocupado com as reações do
professor.
- Será
importante para o aluno, a ajuda do professor no desenvolvimento da sua
autoestima, auto-conceito, mediante o êxito que consegue ter em algumas
tarefas.
-
Estabeleça critérios para o seu trabalho em termos concretos que o aluno possa
entender, sabendo que, realizar um trabalho sem erros pode ficar além das suas possibilidades.
Ajude-o a trabalhar, uma a uma, as áreas em que necessita de melhorar.
- Envolver o aluno na tarefa de superação das
suas dificuldades.
-
Dê-lhe atenção individualizada, sempre que possível. Faça-lhe saber que pode
fazer perguntas sobre aquilo que não compreende.
- Demonstrar-lhe interesse, atenção,
simpatia, compreensão, são alguns dos aspectos que ajudarão o aluno com
dificuldades de aprendizagem.
-
Certifique-se de que compreende as tarefas, porque muitas vezes não
compreenderá. Divida as matérias em partes e comprove, passo a passo, que as
compreendeu.
- O aluno disléxico aprende, mas de uma forma
diferente.
-
Estar atento aos seus progressos, mesmo que reduzidos e reforçá-los de uma
forma positiva.
-
Repetir a informação nova e ajudar a relacioná-la com a experiência anterior. A
informação nova deve repetir-se mais do que uma vez, devido ao seu problema de
distração, memória a curto prazo e, por vezes, escassa capacidade de atenção.
- Pode
requerer mais prática que um aluno normal, para dominar uma nova técnica. -
Necessitará de ajuda para relacionar os conceitos novos com a experiência
anterior.
-
Dar-lhe mais tempo para organizar os seus pensamentos, desempenhar as suas tarefas
e terminar o seu trabalho. Se não houver controlo de tempo, estará menos
nervoso e em melhores condições para lhe mostrar os seus conhecimentos. Dê-lhe
também tempo extra para copiar do quadro e tomar apontamentos.
- Se tem um problema de leitura, será
possível que necessite de alguém que lhe leia parte do material e de fazer os
exames oralmente. Se lê para obter informação, tem que fazê-lo em livros que
estejam ao nível da sua aptidão de leitura. Recorde que tem uma dificuldade tão
real como a de uma pessoa cega, da qual não se espera que possa obter
informação de uma página impressa normalmente. Alguns alunos podem ler um texto
corretamente em voz alta e, mesmo assim, não compreender o significado do
texto.
- Se tem um problema de leitura, trate de
graduar as lições por conteúdos. Não espere que leia o mesmo número de palavras
que um aluno sem problemas de qualquer tipo. No que a isto concerne, evite
dar-lhe largas listas de palavras para aprender.
- Tente evitar a correção de todos os erros
no seu trabalho escrito. Pode ser muito desmotivador para o aluno, ver uma
página cheia de palavras corrigidas a caneta vermelha.
-
Considere a possibilidade de avaliar o aluno sem o confrontar com as
dificuldades mecânicas que estão na base da sua má leitura e escrita, e
deficiente capacidade organizativa. Pode-se avaliá-la oralmente ou ditar as
respostas para um gravador ou a um voluntário.
-
Tenha em conta que levará mais tempo a realizar as tarefas de casa do que a
maioria dos alunos da turma. Necessita de tempo para desenvolver as suas
aptidões e também para descansar. Talvez seja indicado, que o seu trabalho de
casa seja mais leve, por exemplo, composições mais breves ou sublinhar os
pontos principais a aprender.
- Faça observações positivas sobre os seus trabalhos,
assim como comentários que precisa de melhorar. Elogie-a e conforte-a sempre
que seja possível.
- Seja consciente da necessidade de
desenvolver a sua auto-estima. Dê-lhe oportunidades para que faça apresentações
na aula.
-
Evite compará-la com outros alunos, em termos negativos.
- Evite fazê-la ler em voz alta, em público,
contra a sua vontade. É uma boa medida encontrar alguma coisa em que a criança
seja especialmente boa a desenvolver a sua auto-estima, mediante o estímulo e o
êxito.
-
Considere a possibilidade de avaliar o aluno no que diz respeito aos seus
próprios esforços e vitórias (recompensas), em vez de o avaliar no que diz
respeito a outros alunos da turma. O sentimento de obter êxito, frequentemente,
leva ao êxito. O fracasso conduz ao fracasso.
- Permita-lhe aprender da maneira que lhe
seja possível, usando qualquer instrumento disponível: tabelas de dados,
matrizes, calculadora. São instrumentos que possibilitam a aprendizagem, de
igual modo que os aparelhos para os ouvidos e os óculos.
“A
luta continua, significa que não dá para parar. O problema que a provoca está
aí presente. Quando estamos na luta sentimos o gosto de ver a utopia encarnada,
o prazer, a alegria fabulosa de fazer a escola pública popular. A gente tem que
lutar pra tornar possível o que ainda não é possível. Isto faz parte da tarefa
histórica de redesenhar e reconstruir o mundo.” Paulo Freire
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