No Brasil, desde pelo menos o século XVII, no mês de junho, comemoram-se as chamadas “Festas Juninas”, que possuem esse nome por estarem associadas ao referido mês. Sabemos que, além daquilo que tipifica tais festas, como trajes específicos, comidas e bebidas, fogueiras, fogos de artifício e outros artefatos feitos com pólvora (como bombinhas), há também a associação com santos católicos, notadamente: São João, Santo Antônio e São Pedro. Mas quais são as raízes das festas juninas?
Os pesquisadores especializados em festividades e rituais costumam apontar as origens das festas juninas nos rituais dos antigos povos germânicos e romanos. Os povos que habitavam as regiões campestres, na antiguidade ocidental, prestavam homenagens a diversos deuses aos quais eram atribuídas as funções de garantir boas plantações, boas colheitas, fertilidade etc. Geralmente, tais ritos (que possuíam caráter de festividade) eram executados durante a passagem do inverno para o verão, que, no centro-sul da Europa, acontece no mês de junho.
Esses rituais implicavam o acendimento de fogueiras e de balões (semelhantes aos que hoje são feitos com papel de seda), entre outros modos de comemorações, como danças e cânticos. Na transição da Idade Antiga para a Idade Média, com a cristianização dos romanos e dos povos bárbaros, essas festividades passaram a ser assimiladas pela Igreja Católica, que, como principal instituição do período medieval, soube também diluir o culto aos deuses pagãos do período junino e substituí-los pelos santos.
A religiosidade popular absorveu de forma muito profunda essa mistura das festividades pagãs com a doutrina cristã. Nas regiões do Sul da Europa, sobretudo na Península Ibérica, onde o catolicismo desenvolveu-se com muita força no fim da Idade Média, essas tradições tornaram-se plenamente arraigadas. Com a colonização do Brasil pelos portugueses a partir do século XVI, as festividades juninas aqui foram se estabelecendo, sem maiores dificuldades, e ganhando um feitio próprio.
As comemorações das festas juninas no Brasil, além de manterem as características herdadas da Europa, como a celebração dos dias dos santos, também mesclaram elementos típicos do interior do país e de tradições sertanejas, forjadas pela mescla das culturas africana, indígena e europeia. Sendo assim, as comidas típicas (como a pamonha), as danças, o uso de instrumentos musicais (como a viola caipira) nas festas, etc., tudo isso reflete milênios de tradições diversas que se imbricaram. (Texto retirado do site Brasil Escola).
E no dia 1º de julho aconteceu a tradicional festa junina da escola estadual “Abílio Caixeta de Queiroz”, a quadra de nossa escola estava repleta de alegria, cores, estilos juninos, músicas e um delicioso de caldo de canjica e caldo de frango espalhado pelo ar; mas o que realmente confirmou o valor desta tradição foi a grande presença de pais e da comunidade que valorizaram todo o trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores nessa festividade.
Tivemos também a participação da dança de quadrilha da E.E."SANTA TEREZINHA" .
Os professores, e a Direção da escola, agradecem de forma bastante especial a presença e apoio de todos os alunos e familiares que mais um ano prestigiaram todo o trabalho dos nossos alunos, professores e direção. Muito Obrigado !!!
Fotos: Fotografo Guilherme Leles
Orçamentos: www.guilhermeleles.com.br (34)99911-0148
Rua Toinzinho Amâncio, 135 sala 2 - Patos de Minas
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