Comemorado
em 26 de agosto, o Dia Internacional da Igualdade da Mulher marca momentos
importantes das mulheres na busca por condições de igualdade
entre os gêneros, onde podemos citar como exemplo a conquista de direitos na
vida profissional e política.
Há
poucas décadas, as mulheres não tinham direito ao voto, nem acesso à educação
formal e o mercado de trabalho era hermético à presença feminina. O lugar da mulher na sociedade
era visto exclusivamente pelo viés do casamento e da maternidade.
A casa era o único espaço considerado legítimo para quem nascesse do sexo
feminino. Nos últimos tempos, temos experimentado o acesso progressivo à
educação, ao mundo do trabalho e ao exercício político pleno, particularmente
nos países ocidentais. Essa situação é fruto de uma incansável luta pela
igualdade entre os sexos, que está longe de terminar.
A luta da mulher para
garantir seu espaço no mercado e alcançar melhores condições de trabalho deixou
marcas na história do Brasil. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), no país, entre a década de 1940 e 1990, as mulheres no
âmbito trabalhista passaram de 2,8 milhões para 22,8 milhões. Assim, em 1940, a
população ativa feminina passou de 19% para 35% e estava concentrada no setor
primário da economia. Cinquenta anos depois, 74% da população ativa estavam
concentradas em atividades do setor terciário, como serviços comunitários, de
saúde, educação ou domésticos
As mulheres
estão se preparando cada vez mais para o mercado de trabalho e ocupando mais
espaços. Assim, a desigualdade, que ainda está presente, vem diminuindo
gradativamente. Mais do que uma homenagem ao gênero, o Dia Internacional da
Igualdade da Mulher é uma data de reflexão sobre as transformações que ainda
devem acontecer para a plena igualdade entre homens e mulheres.
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