O Proalfa é uma avaliação feita com todos os estudantes do 3º ano do ensino fundamental — fim do ciclo de alfabetização — e identifica os níveis de aprendizagem em relação à leitura, escrita, interpretação e síntese dos alunos. A última edição do teste, realizada em 2011, mostrou que 88,9% dos estudantes desse ano de escolaridade estão no nível recomendável, ou seja, sabem ler e interpretar textos até os oito anos. De forma amostral, os anos dos 2º e 4º anos também fazem as provas.
A superintendente de Avaliação Educacional, Maria Inês Barroso Simões, destaca a importância de um ambiente tranquilo para a aplicação das provas. “O diretor, como coordenador do processo, deve propiciar um clima favorável para que os alunos possam fazer o teste com calma para que o resultado esteja o mais próximo possível da realidade da escola”.
O caderno de provas do Proalfa é composto por 39 questões e os estudantes têm cerca de duas horas para fazer a avaliação. Os itens que compõem os testes do Proalfa são elaborados por especialista em alfabetização do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para elaboração dos itens do Proalfa, eles utilizam como referência a matriz curricular dos anos avaliados. Após a elaboração, os itens são pré-testados e validados. Aqueles adequados são selecionados para compor o teste do Proalfa.
Distribuição dos cadernos de prova
Os cadernos foram impressos dois meses antes da aplicação das provas e foram enviados para as 47 Superintendências Regionais de Ensino, que são as responsáveis pela distribuição dos testes para as escolas. As instituições são orientadas a guardar o material em local seguro, com acesso restrito ao diretor ou à pessoa por ele autorizada. Para este ano, foram impressas, aproximadamente, 500 mil provas.
Os pacotes de testes são distribuídos lacrados e só podem ser abertos dentro da sala de aula, no momento da aplicação. Após a realização da prova, o professor deve lacrar o pacote novamente, ainda dentro da sala e entregá-lo ao diretor. Os testes devem ser enviados às Superintendências, que são responsáveis por conferir e armazenar o material até que a empresa contratada pela SEE o recolha.
Capacitação dos educadores
Para que a aplicação dos testes aconteça da melhor maneira possível, servidores da Superintendência de Avaliação Educacional, da Secretaria de Estado de Educação, capacitaram técnicos das 47 Superintendências Regionais de Ensino (SREs). Esses técnicos foram os responsáveis por capacitar os diretores das escolas de sua jurisdição.
Durante a capacitação, os diretores de escolas tiveram contato com o manual de orientações do Proalfa, documento que traz todas as orientações para aplicação do teste. “É importante que o diretor, como coordenador do processo de aplicação em sua escola siga o manual para padronizar a aplicação do Proalfa”, ressalta a Superintendente de Avaliação Educacional, Maria Inês Barroso Simões.
Fonte e Foto: www.patosurgente.com.br
Fonte Maior: Secretaria de Estado e Educação
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita. Volte sempre!